Nome do Produto: | Óleo Vegetal de Rosa Mosqueta | |
Nome em Inglês: | Rosehip Seed Oil | |
Nome Científico: | Rosa rubiginosa | |
Parte da Planta Utilizada: | Sementes | |
Método de Extração: | Prensagem a frio | |
País de Origem: | ||
Componentes de destaque: | Ácido graxo linolênico (ômega-3), ácido graxo linoleico (ômega-6) e ácido graxo oleico (ômega-9). | |
Aromaterapia: | É bastante utilizado em razão dos maravilhosos resultados estéticos e curativos que ele proporciona à pele, afinal, trata-se de um ótimo cicatrizante (cirurgia, trauma ou queimadura) e rejuvenescedor (contra rugas, linhas de expressão e manchas). | |
Óleo de Rosa Mosqueta
A rosa mosqueta pertence ao gênero Rosa, da família Rosaceae, e possui aproximadamente 100 espécies diferentes em todo o mundo. É originária da área do Mediterrâneo e da Europa Central, a qual foi trazida para a América do Sul pelos colonizadores espanhóis. Trata-se de uma planta considerada silvestre que cresce em clima seco e frio onde, na América do Sul, é bastante cultivada nos Andes, especialmente no sul do Chile. No Brasil, por outro lado, o seu plantio e cultivo ainda são insipientes. Botanicamente, a rosa mosqueta é um arbusto que, ao término do período de floração, produz um fruto na forma ovoide, de 1,5 a 2,5 centímetros de diâmetro de cor vermelha alaranjada que possui elevadas concentrações de vitamina C e carotenoides (licopeno, betacaroteno e rubixantina). No interior destes frutos, que por sinal são lindos aos olhos, há cerca de 15 a 20 sementes, das quais se extrai por prensagem a frio o “óleo de rosa mosqueta“, internacionalmente conhecido por rosehip seed oil. Este óleo, então, advém das sementes contidas no interior dos frutos (por prensagem), e não das flores, como algumas pessoas acreditam. Óleo vegetal com características químicas únicas, o óleo de rosa mosqueta tem se tornado uma matéria-prima de grande importância para a indústria de biocosméticos, principalmente em razão dos resultados das diversas pesquisas em Universidades dos Estados Unidos, Chile e Europa. Afinal, além do seu precioso valor nutricional, que será abordado a seguir, ele demonstra um alto poder de regeneração da pele, capaz de mantê-la com uma excelente textura e aparência (jovem).
De acordo com Valladares (1986) em “Crema de aceite de mosqueta (rosa aff. Rubiginosa l.): formulación, preparación y aplicación primaria en regeneración de tejidos”, a composição química do óleo de rosa mosqueta pode variar de acordo com a espécie (R. rubiginosa e R. canina), geotipo (GT) e métodos de extração. Pois, além do óleo obtido por prensagem (que é o mais comum), há no mercado óleos oriundos de extrações por fluídos supercríticos (CO2) e solventes. No entanto, mesmo sob a influência destas variáveis, o que se vê no mercado são óleos com perfis cromatográficos semelhantes; que demonstram toda a riqueza e singularidade deste produto. Ainda conforme Valladares, o óleo de rosa mosqueta é composto por: 1) ácidos graxos poliinsaturados: linoleico (entre 43 e 49%) e linolênico (32 – 38%); 2) ácidos graxos monoinsaturados: oleico (14 – 16%) e palmitoleico (0,1 – 5%); 3) ácidos graxos saturados: palmítico (3 – 5%) e esteárico (1 – 2%); bem como frações de outros ácidos graxos, tais como láurico, mirístico, araquidônico, gadoléico, behênico e trans-retinóico ou tretinoína natural. Dentre estes, os ácidos graxos linolênico (ALA) e linoleico (AL) estão entre os “ácidos graxos essenciais”, afinal, eles não são produzidos pelo organismo humano e precisam ser inseridos através da dieta (pois são gorduras “boas”). Além disto, conforme Duarte-Almeida (2006) em “Avaliação da atividade antioxidante utilizando o sistema caroteno/ácido linoleico e método de sequestro de radicais dpph”, o óleo de rosa mosqueta contém ainda carotenoides e compostos fenólicos – que são importantes antioxidantes naturais em razão de suas capacidades em “reduzirem” o oxigênio, impedindo as reações de oxidação lipídica bem como a quelação de metais. E, em menores quantidades (traços), este óleo também contém ácido ascórbico, ácido quínico, antocianinas, quercetina, pectina, sais minerais, saponinas e taninos.